A missa foi presidida pelo cardeal
arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. A missa foi concelebrada
pelo vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís (MA), dom José
Belisário da Silva e pelo secretário geral da CNBB, dom Leonardo
Steiner.
No início da celebração, dom Raymundo
Damasceno saudou e agradeceu ao Núncio Apostólico, dom Giovanni D’
Aniello, ao Mons. Gianluca Perici, aos os colaboradores da 51ª
Assembleia Geral; os sub-secretários dos Regionais; os Presidentes de
organismos e Representantes de Pastorais, ao Santuário Nacional e fiéis
da Arquidiocese de Aparecida e os romeiros presentes.
A Assembleia Geral da CNBB reúne em
Aparecida até o dia 19 de abril 361 bispos e arcebispos e 43 bispos
eméritos. As celebrações serão realizadas no Santuário e as sessões da
assembleia no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.
Em sua homilia, dom Damasceno afirmou
que a Assembleia deste ano se insere na dinâmica do Ano da Fé e no
espírito dos 50 anos do Concílio Vaticano II.
“Passaremos juntos os próximos dez dias
em oração, partilha fraterna de experiências pastorais, estudo e
reflexão. Os momentos de oração e celebração, queremos vivê-los em
profunda comunhão com os romeiros, aqui no Santuário, e com os que, em
casa, estarão em sintonia conosco. O estudo e a reflexão se estenderão
sobre diversos temas de interesse eclesial, mas se concentrarão
principalmente em torno do tema central: a renovação de nossas
paróquias”, afirmou.
O cardeal destacou também que as
paróquias são chamadas a ser comunidades de comunidades, como as
denomina o Documento de Aparecida, são chamadas a uma conversão
pastoral, que destaque ainda mais seu dinamismo missionário e seu
espírito de acolhimento.
Dom Raymundo Damasceno ressaltou também
que é importante recordar que na Quaresma deste ano a Igreja viveu com
espírito eclesial ainda mais destacado porque acompanhamos o Papa Bento
XVI, agora Bispo Emérito de Roma, em suas últimas semanas de
pontificado, desde que anunciou, dia 11 de fevereiro, que renunciaria ao
exercício do ministério petrino no dia 28 de fevereiro.
“O luminoso testemunho de seu
pontificado, que se destacou, sobretudo, pela profundidade e pela
qualidade espiritual e teológica de seu magistério, fica gravado em
nossas mentes. Assim como fica gravado em nossos corações sua humilde e
corajosa decisão, ditada unicamente pelo bem da Igreja e pela fé em
Jesus Cristo, que é Quem conduz a Igreja por meio dos pastores por Ele
escolhidos. Depois de um breve período de Sede Vacante, dia 13 de março
foi eleito o Papa Francisco”.
Se referindo ao Papa Francisco, dom
Raymundo afirmou que sua simplicidade e os sinais que, desde o momento
de sua eleição ele tem dado, na Casa de Santa Marta e nas suas
aparições públicas, nos fazem esperar um pontificado de grande
sensibilidade pastoral e de profundo diálogo com toda a Igreja, com os
outros cristãos, com as demais religiões, sobretudo, as monoteístas e
com o mundo da cultura em geral”.
Aos fiéis presentes na celebração, dom Raymundo pediu que estejam em comunhão no mistério da morte e da Ressurreição de Cristo.
“Queridos irmãos e irmãs, a todos nós é
dada a comunhão no mistério da morte e da Ressurreição de Nosso Senhor
por meio de nosso Batismo. Essa mesma graça é renovada em cada
celebração da santa Eucaristia. Portanto, nós podemos caminhar na vida
nova, podemos viver na dinâmica do Reino e nos deixar renovar
continuamente na vida nova que Nosso Senhor nos comunica”.
Ao final de sua reflexão, cardeal dom
Damasceno afirmou que acredita que a 51ª Assembleia Geral da CNBB
contribui para que a Igreja no Brasil continue manifestando a confiança
sem limites nos frutos que o mistério da Páscoa produz.
“Para isso, nos confiamos à Virgem Mãe Aparecida, em cuja casa nos encontramos. Ela que aqui nos recebe, como Mãe, interceda por nós, para que continuemos a ‘evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo’”.
“Para isso, nos confiamos à Virgem Mãe Aparecida, em cuja casa nos encontramos. Ela que aqui nos recebe, como Mãe, interceda por nós, para que continuemos a ‘evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo’”.
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